Prefeito Fuad Noman morre aos 77 anos e deixa legado no serviço público

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, morreu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos. Ele estava internado desde 3 de janeiro no Hospital Mater Dei, onde tratava complicações causadas por um linfoma não-Hodgkin.
Na noite anterior à sua morte, Fuad sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar dos esforços da equipe médica, não resistiu. O falecimento foi confirmado na manhã desta quarta-feira.
Servidor público de carreira e economista, Fuad construiu uma trajetória marcada pela competência técnica, pela dedicação à administração pública e pelo compromisso com a cidade que governava. Atuou no Banco Central, no Tesouro Nacional, e chegou a ser secretário-executivo da Casa Civil no governo Fernando Henrique Cardoso.
Em Minas Gerais, esteve à frente das secretarias estaduais de Fazenda e de Transportes e Obras Públicas. Em Belo Horizonte, foi secretário de Fazenda na gestão de Alexandre Kalil. Em 2020, foi eleito vice-prefeito e assumiu a prefeitura em 2022. No fim de 2024, foi reeleito para mais um mandato.
Sua gestão à frente da capital mineira foi pautada por continuidade administrativa, equilíbrio fiscal e condução técnica de políticas públicas.
Fuad Noman deixa esposa, dois filhos e quatro netos. Com sua morte, o vice-prefeito Álvaro Damião assume em definitivo o comando da cidade, 84 dias após o início do novo mandato.
Diversas autoridades prestaram homenagens. O governador Romeu Zema destacou o perfil conciliador de Fuad, enquanto o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ressaltou sua dedicação à cidade, mesmo durante o tratamento.
Belo Horizonte se despede de um homem público que deixou sua marca com serenidade, diálogo e compromisso.
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